domingo, 3 de fevereiro de 2013


                                                                                                                                    
    Justiça Humana
                                                                                                                                  
"Um juiz iníquo é pior do que um carrasco",
Porém,
“O castigo de Deus está mais próximo do pecador do que as pálpebras estão dos olhos!”

                                                                      Justiça Divina
 
Este texto visa conscientizar as pessoas, os cidadãos comuns, da necessidade de sua participação no Controle Social das instituições formais e informais da sociedade organizada em que vivem!

Todos sabemos o quanto o nosso judiciário é moroso e quantas vezes o nosso Supremo Tribunal Federal condenou agentes públicos (notadamente os agentes políticos) por desvios de recursos públicos.

Na semana passada, quando se cogitou a participação do senador Renan Calheiros ao cargo de presidente do Senado Federal, o senhor Procurador-Geral da Republica prontamente foi buscar em seu baú de inquéritos, coberto por alguma poeira, um mais que especial: o inquérito número 2.593/2007. Este inquérito foi aberto para investigar o Senador Renan, então presidente do Senado, por peculato (usar cargo público para obter vantagem pessoal), falsidade ideológica, uso de documento falso para justificar apropriação indébita de dinheiro público.

O processo simplesmente foi mantido parado no baú de inquéritos por longos dois anos, dos dias 16/02/2011 até o dia 25/01/2013. Justamente agora, numa semana de grandes articulações, o procurador resgatou o inquerito e encaminhou ao STF para gerar algum desconforto ao então candidato, hoje eleito presidente do Senado, Renan Calheiros, ou conhecido na justiça como R. C. OU J. R. V. C.

Aqui importa levar ao leitor uma simples, mas importante, reflexão: quantos milhares de processos não estarão ainda no baú (do tesouro) da Procuradoria-Geral, provavelmente só aguardando oportunidade adequada para serem usados como capital político (em prol ou em desfavor deste ou daquele agente político)? 

Quantos milhares de processos estarão no baú do STF e dos nossos tantos tribunais, parados, mantidos no anonimato (por boa ou má fé), aguardando um simples parecer para retirar do cenário público os agentes públicos (ou políticos), que sangram o erário como se fossem os caça-níqueis dos Cachoeiras ou as drogas  dos Beira-Mares que sangram a sociedade, até que todos nos esqueçamos !?

 É preciso que as pessoas que compõem o poder da nossa justiça, promotores, juízes, desembargadores e ministros sejam lembrados, de tempos em tempos, por manifestações populares, da importância de manterem sua lisura e idoneidade. Precisam ser estimulados a deixar de protelar suas ações que possam beneficiar a sociedade ao alijar da vida pública o câncer dos maus agentes políticos, que usam seus mandatos para se locupletar ao invés de para beneficiar o mais pobre, o mais frágil, o menos provido da sorte, nesse país continental.

Os autores:

Amilcar Faria – Bacharel em Ciência da Computação (UFMG), Servidor Publico Federal, Diretor de Programas de Controle Social do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC);

Diego RamalhoEstudante de Direito, Coordenador Geral de Projetos do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC) e Diretor do Comitê Ficha Limpa-DF.

------ FIM ------

Considerando que podemos combater o bom combate buscando paz e a igualdade através da solidariedade, da conscientização política, do controle social da política e dos gastos públicos, do combate à corrupção, da orientação da economia para a sustentabilidade, da distribuição de renda e da educação integral do ser humano, seguem links para textos que podem ajudar nesse bom combate:

Solidariedade:

Combate à Corrupção:

Controle Social da política e dos gastos públicos:

Conscientização Política:

Orientação da Economia para a Sustentabilidade:


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