terça-feira, 31 de julho de 2012

O Poder e a Responsabilidade da Mídia

O Poder e a Responsabilidade da Mídia
                                          
“É impressionante como após as pessoas deixarem o poder, seus acusadores as deixam em paz”. (Pedro Lazaro Soares de Farias).
Na verdade é impressionante sim, mas é normal que isso aconteça. A disputa, TODA, é por poder. Por isso quem se lança à vida pública tem que estar preparado para as pedras que vão cair em seu telhado, e que ninguém se iluda: elas virão aos montes. E variam desde bolinhas de papel (sem referência velada a eventos políticos recentes) até monólitos de granito ou mármore (sem referência oculta a adorações religiosas fundamentalistas).
E se o telhado for de vidro, o estrago será enorme, porque mesmo quando não o é, as pedras vêm e causam estrago: vide a nota intitulada “A falência da ética” da Revista Istoé[1] sobre o Deputado Federal Reguffe (PDT-DF).
A nota fazia (foi retirada da rede após a repercussão do equívoco ou da má-fé) referência a suposta candidatura do deputado ao Governo do DF em 2014 (dando o tom de quem possa tê-la ventilado ou encomendado – se considerarmos a boa ou má fé por traz da ação do seu autor Cláudio Dantas Sequeira).

Ela AFIRMAva que ele foi funcionário fantasma do Senado, nomeado por atos supostamente secretos de Agaciel Maia e do tio e Senador Sérgio Machado. Questionava (ardilosamente insinuando suspeita) inclusive uma suposta quitação de débitos eleitorais sem o respectivo desembolso próprio.

Em nota pessoal[2] o Deputado Reguffe rebate a nota (em minha opinião, irresponsavelmente divulgada, porque se ao invés de simplesmente publicar a acusação tivesse arguido o acusado, teriam visto que a matéria não se sustentava ou ao menos, agindo responsavelmente, teriam apresentado as duas faces da acusação), mas o fato é que algum estrago tal nota há (houve à época) de provocar porque, como todos sabem, no Brasil acusa-se em reportagem de capa e retrata-se em nota de rodapé de penúltima página.
É fato que não se pode coadunar com quem é corrupto ou com quem se deixa corromper.
Não se pode deixar de investigar TODAS e QUAISQUER acusações; Mas também não se deve acusar levianamente (só para aumentar o Ibope) sem se preocupar em ser SOCRÁTICO (comprometido com a verdade) para ser tão somente SOFISTA (comprometido com a argumentação, com a publicidade e com interesses comerciais – quando não políticos).
Mas, se por um lado é fato que não se pode coadunar com a corrupção, é fato que também não se pode coadunar com a IRRESPONSABILIDADE na mídia. Principalmente quando diz respeito ao nome e à reputação que, se para o homem comum já deveria representar um valor a manter, para o homem público representa o MAIOR valor a manter.
Os meios de comunicação devem ouvir os dois lados (acusador e acusado) ANTES de darem publicidade à acusação, como forma de demonstrar seriedade e compromisso.
Esse tipo de compromisso com a verdade dos fatos, e não com a pirotecnia das acusações, é que deve ser exigida pelas pessoas de raciocínio critico. (notadamente as de maiores oportunidades intelectuais e educacionais).
Também é fato que se por um lado é deplorável a condenação irresponsável por parte da Mídia, por outro lado é ainda mais deplorável a não responsabilização criminal dos corruptos (sem falar no tempo decorrido - 7 anos, no caso do mensalão, por exemplo - por artifícios e estratégias tão criminosas, por imorais apesar de legais, quanto o próprio crime).
A primeira depõe contra a Midia (imprensa, rádio, tv etc), instituição privada (que por vezes coloca a ética na privada); a Segunda depõe contra O ESTADO (Governo, JUDICIÁRIO), instituição Pública (que nunca poderia colocar a ética na privada, mas antes deveria colocá-la PÚBLICA: DO povo, PARA o povo, PELO povo)!
Já é hora da mídia agir com mais responsabilidade sobre a forma como divulga suas notícias.
Se com grande poder vem, necessariamente, grande responsabilidade, o grande poder da mídia precisa ser modulado pela grande responsabilidade que dele se origina.
Para isso é necessário que os profissionais responsáveis pela divulgação (redatores, editores etc) priorizem o profissionalismo e a ética dos que fazem suas notícias, e não deem espaço aos que vendem suas opiniões, suas consciências e suas responsabilidades (só porque saibam altear o texto, qual profissão de fé a serviço do vício em detrimento da virtude).
http://amilcarfaria.blogspot.com.br/

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Discurso final do filme de Charles Chaplin "O grande ditador".


Schultz: Você deve falar.

Barbeiro: Eu não posso.

Schultz: Você deve, é a nossa única esperança.

Barbeiro: Desculpem, Mas eu não quero ser um imperador. Esse não é o meu ofício. Não quero conquistar, nem governar ninguém. Eu gostaria de ajudar a todos sempre que possível. Judeus, não-judeu, negros e brancos.

Todos nós queremos ajudar uns aos outros. O ser humano é assim. Nós queremos viver da felicidade dos outros e não do sofrimento. Não queremos odiar e desprezar uns aos outros. Nesse mundo tem lugar para todos, a terra é boa e rica e pode alimentar a cada um. O estilo de vida poderia ser livre e lindo, mas nós nos perdemos no caminho.

A ganância envenenou a alma do homem. Criou uma barreira de ódio, nos guiou no caminho do assassinato e do sofrimento. Nós desenvolvemos a velocidade, mas nos fechamos em nós mesmos.

Máquinas que nos dão abundância nos deixaram em necessidade. Nosso conhecimento nos fez cínicos. Nossa inteligência nos fez cruéis e severos. Nós pensamos muito e sentimos pouco. Mais do que máquinas, nós precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, nós precisamos de bondade e gentileza. Sem essas qualidades a vida será violenta, e tudo será perdido.

O avião e o rádio nos aproximaram. A natureza dessas invenções grita em desespero pela bondade do homem. Grita pela irmandade universal e a unidade de todos nós. Mesmo agora que minha voz está alcançando milhões pelo mundo, milhões de homens, mulheres e crianças desesperadas, vítimas de um sistema que faz o homem torturar e prender pessoas inocentes.

Para aqueles que conseguem me ouvir, eu digo: Não se desesperem! O sofrimento que está entre nós agora é só a passagem da ganância, o amargor do homem que teme o progresso humano. O ódio do homem vai passar e os ditadores morrerão. E o poder que eles tomaram das pessoas, vai retornar para as pessoas.

Enquanto os homens morrerem, a liberdade nunca se acabará.
 
Soldados não se entreguem a esses homens cruéis. Homens que desprezam e escravizam vocês, que querem reger suas vidas e lhes dizer o que pensar, o que falar e o que sentir. Que treinam vocês e que os tratam com desprezo para depois serem sacrificados na guerra. Não se entreguem mais a esses desumanos.

Não se entreguem a esses homens artificiais. Homens-máquina, com mentes e corações artificiais. Vocês não são máquinas, vocês não são gado. Vocês são Homens! Vocês tem o amor da humanidade dentro do coração! Vocês não odeiam! Só os que não são amados odeiam e seu desamor não é natural! 
 
Soldados, não lutem pela escravidão, lutem pela liberdade!
No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito: “O reino de Deus está dentro do homem”, não de um homem e não de um grupo de homens, mas em todos os homens, em você! Vocês, as pessoas, tem o poder!

O poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade. Vocês, as pessoas têm o poder de fazer essa vida linda e livre, de fazer dessa vida uma aventura maravilhosa. Então, em nome da democracia, vamos usar esse poder, vamos todos nos juntar!

Vamos lutar por um mundo novo!

 
Um mundo decente, que vai dar ao homem uma chance de trabalhar, que vai dar o futuro à juventude e a segurança aos idosos. Prometendo isso, os cruéis vieram ao poder, mas eles mentiram, não cumpriram sua promessa, eles nunca vão. Ditadores libertam eles mesmos, mas eles escravizam as pessoas. Agora vamos lutar para cumprir essa promessa.

Vamos lutar para libertar o mundo, para sumir com as barreiras nacionais. Para sumir com a ganância, ódio e intolerância. Vamos lutar por um mundo de razão. Um mundo em que a ciência e o progresso vão levar à felicidade de todos.
Soldados, em nome da democracia, vamos todos nos unir!



Hannah está me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! 
Vê Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade.
Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança.
Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Fazer melhor e pior ao mesmo tempo!


                                            
O desenvolvimento sustentável é uma necessidade mundial. As necessidades mundiais são a soma das nacionais. Para contribuir com o desenvolvimento sustentável do mundo precisamos começar pelo nosso.
Segundo o professor Ricardo [Abramovay][1], no tocante ao desenvolvimento sustentável:
O maior desafio da governança contemporânea, é fazer mais e menos, ao mesmo tempo.
É imensa a pressão de novos consumidores sobre os ecossistemas, apesar do avanço científico e das inovações tecnológicas terem permitido fazer mais com menos. Contudo, por mais se intensifique a inovação, ela não será capaz de compensar os efeitos do crescimento econômico acelerado porque os ganhos de eficiência são contrabalançados pelo incremento no consumo e na produção.
Não há governança do desenvolvimento sustentável sem atacar as desigualdades, não só de renda, mas do uso de recursos naturais cada vez mais escassos, e cuja exaustão ameaça a própria vida social.
Segundo ele, precisamos fazer MAIS (EDUCAÇÃO, saneamento, acesso à água e energias modernas) e também fazer MENOS (emissões; carros; CONSUMO de produtos, materiais e água; alimentos não saudáveis), mas a governança atual, que até tem aprendido a fazer MAIS, ainda não aprendeu a fazer MENOS.
Não obstante a concordância com o argumento defendido pelo professor seja inelutável, acredito que, sob outra perspectiva, talvez a governança ainda não tenha aprendido a fazer menos porque  NÓS ainda não aprendemos a fazer melhor e pior ao mesmo tempo. Precisamos fazer MELHOR a governança (governo) assim como precisamos fazer PIOR a falta de envolvimento político.
Precisamos fazer MELHOR (POLÍTICA, EDUCAÇÃO, ciência, saúde, segurança) e PIOR (POLITICAGEM, idolatria ao futebol ou religiosa, falta de valores). No Brasil fazemos, talvez bem demais (daí a necessidade de fazer pior), a politicagem; a idolatria ao futebol, ao carnaval ou a uma religião (sempre intolerante e dona da verdade absoluta em detrimento das demais religiões).

Para conseguir fazer o MAIS e MENOS o principal investimento, por basilar aos demais é a EDUCAÇÃO!
Para conseguirmos fazer o MELHOR e PIOR o principal investimento, por basilar aos demais é a POLÍTICA!
Se na economia temos vivido, desde a revolução industrial, a ditadura do consumo, na política estamos vivendo, desde a retomada da nossa jovem democracia, a ditadura da corrupção, fato comprovado pelo crescente número de escândalos de corrupção que tem assolado nosso país.
Tal corrupção parece não depender mais de corrente ideológica política, de raça, de credo religioso, de idade ou até de partido e é fruto de uma generalizada falta de politização da população. Essa despolitização é explicada, em alguma parte, pelo longo período de ditadura militar que desfavorecia à tortura as iniciativas políticas.
Mas é importante lembrar que o império da corrupção termina onde começa o império da punição.
Tão importante quanto fazer MAIS e MENOS é fazer também MELHOR e PIOR ao mesmo tempo.
Há que se notar que algumas ações frutificam não só no mais e menos quando no melhor e pior, mas a principal delas é a educação.
Só a EDUCAÇÃO (mais e melhor) pode tornar o Brasil um país desenvolvido, com qualidade de vida para todos nós!
E não adianta querer um país melhor PARA MIM, porque enquanto ele não for melhor PARA NÓS, ele não será melhor PARA NINGUÉM!

Por isso defendo algumas ações que podem começar a surtir efeito para uma MUDANÇA NECESSÁRIA e são elas:

1) que nos mobilizemos para uma efetiva melhoria dos investimentos em educação integral: desde a educação de base até a superior, passando pela profissionalizante, nos moldes do que fez o Japão: com extrema vinculação e aproximação da escola com as indústrias;
2) que as pessoas se interessem mais por política: não pela politicagem praticada nos moldes de hoje. Que escolham as pessoas íntegras e honestas (existem alguns exemplos como o Reguffe-DF, Carlos Sampaio-SP) e que se não encontrarem bons candidatos, que mais pessoas íntegras se candidatem para fazer a diferença;
3) que as pessoas acompanhem mais de perto seus candidatos eleitos: e cobrem deles ações efetivas em prol do que acreditam. Hoje, com um click do mouse você consegue acompanhar seu representante “como nunca antes na história desse país”; [Projeto EXCELENCIAS][2]
4) que cobremos voto aberto e nominal para todas as votações parlamentares: o representante deve absoluta transparência a quem ele representa. O controle dos eleitores é imprescindível para que os políticos se mantenham fiéis aos seus representados e tal controle só se dá quando o eleitor tem acesso a TODAS as posições e votações dos que o representam;
5) que nos mobilizemos pela “PENA DE MORTE POLÍTICA”: SE CORRUPTO, NUNCA MAIS SERÁ ELEGÍVEL. Atualmente a punição de suspenção de direitos políticos é de 8 anos, mas sendo a CORRUPÇÃO UM CRIME MAIS QUE HEDIONDO porque mata o mais necessitado, aquele que mais precisa do amparo do estado, tal punição deveria ser de no mínimo 20 a 30 anos!
As redes sociais são a Vanguarda de uma Nova Política. Encurtam distâncias entre os que pensam, os que agem, os que são!
Mobilizemo-nos então para MAIS e MELHOR: EDUCAÇÃO e POLÍTICA!


[2] Projeto excelências do Portal da Transparência: http://www.excelencias.org.br/





quarta-feira, 4 de julho de 2012

Tópicos para uma reforma Política



O Deputado Reguffe defende uma reforma política em 5 tópicos:
(Os pontos da sua proposta vieram de entrevista realizada pela revista Istoé:

Gostaria de discutir os pontos dessa proposta de forma rápida:

1)      O fim da reeleição para cargos majoritários (Presidente, Governador, Prefeito);
Pessoalmente, eu penso que somente um mandato é pouco para a realização de programas de mais longo prazo! Muito embora eu tenha que admitir que estender a investidura do poder no tempo aumenta o risco de conchavos, maracutaias, fisiologismos (troca de favores conhecido vulgarmente como "o toma lá dá cá"), apropriação indébita etc.

2)    O fim do voto obrigatório e apenas uma reeleição para cargos legislativos;
O fim do voto obrigatório quer me parecer um grande equívoco. Mesmo na França, cuja democracia é muito mais antiga e o voto não é obrigatório, existem movimentos de filósofos e cientistas políticos defendendo a volta da obrigatoriedade do voto, dada a sua importância para o processo democrático.

A não obrigatoriedade poderia levar, no extremo, a uma ditadura de poucos (20% ou menos poderiam decidir por 80% ou mais), uma vez que as pessoas, descrentes da política e não sendo obrigadas a votar, vão se abster do voto e deixar as escolhas para os interesseiros que, exatamente por terem interesses escusos, se arregimentarão por estes interesses!

Sem falar que, não sendo mais obrigatório, e conseguindo eleger com pouca representatividade de votos, não seria difícil ocorrer o "voto de cabresto" nos rincões interioranos do país, onde ainda existe forte o coronelismo. Bastaria ordenar que ninguém fosse votar e colocar um olheiro nas seções eleitorais e verificar quem contraria a ordem, para posterior acerto de contas; ou mesmo o mais tradicional: colocar todas as suas "ovelhas" em um "pau de arara" (ônibus ou caminhão velho) e levar para votarem no candidato do "coronel".

O Forum Senado 2012, importante iniciativa de fazer pensamento crítico e conhecimento político no parlamento Brasileiro trouxe Filósofos, Cientistas Políticos, Autores Publicados e profissionais diversos para debater "A Democracia em tempos de mutações" (atual) e foi visível a defesa do voto obrigatório porque "A participação dos cidadãos no dia a dia da política é tão importante para a democracia que justifica até mesmo o voto obrigatório", conforme disse o Filósofo Político Francis Wolff.


Concordo que votos de protesto são um sintoma da obrigatoriedade do voto aliada à falta de opção e desilusão com a política, mas há de se convir que o voto de protesto é (como sempre foi, desde o macaco simão no RJ) mínimo e não chega a afetar o processo democrático ou a representatividade!

Quando o administrador público tem o poder de tomar certa ação, pela prerrogativa que lhe é concedida, mas ao mesmo tempo o dever  de tomá-la, sob pena de responsabilização, dizemos que há um poder-dever do administrador.

O Voto, de maneira análoga, tem dupla caracterização: é um direito-dever.  

É direito porque conquistado com muito sangue, suor e lágrimas nas lutas por democracia e contra a tirania; é dever porque é um direito que todo cidadão é obrigado a exercer (querendo ou não), para não penalizar ao sacrifício a democracia.


Quanto a somente uma reeleição para cargos legislativos, penso que seria necessária maior discussão para firmar convicção, mas em princípio não vejo nenhum impedimento para que se imponha tal proibição.

3)    Implantação do voto distrital; ainda não tenho convicção firmada a respeito, portanto também ainda não posso discutir! (Apreciaria muito comentários e informações, opiniões contra e/ou a favor).
4)    revogabilidade de mandato, no qual o eleitor poderia pedir o mandato do candidato eleito, caso ele não cumpra seus compromissos;

Concordo em gênero, número e grau! O problema seria somente a operacionalização dessa forma de controle. Até porque o cumprimento de alguns compromissos pode ser apurado logo nos primeiros dias de mandato, mas muitos, se não a maioria, você só vai poder cumprir ao longo do mandato e durante longo processo de embate com os pares, já que não se aprova nada sozinho!

5)      a proibição de doações privadas e a instituição do financiamento público de campanhas: os tribunais regionais eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fariam licitação de gráfica e produtora para panfletos e programas de TV com o mesmo padrão. A pessoa vai ter que ganhar no conteúdo.

Concordo em gênero, número grau e "legenda partidária" (rsrs)!

6)    Eu acrescentaria a “pena de morte política”: político comprovado corrupto nunca mais seria elegível.
Minha proposta, porém, encontraria um entrave constitucional que proíbe penas de caráter perpétuo. Assim sendo, para contornar a barreira constitucional (que também poderia ser superada com uma PEC), proporia o aumento da pena de não elegibilidade para o mínimo de 3 mandatos de senador, ou seja, 24 anos por motivo de Relevante Interesse Público!

Ainda dentro desse ponto, acrescentaria a tipificação do crime de corrupção política (ativa ou passiva) como crime hediondo, com penas criminais da mesma ordem de grandeza dos referidos crimes (hediondos).

A corrupção é crime hediondo porque mata o que mais precisa do amparo estatal (os mais pobres e mais desvalidos): o que morre na fila de hospitais, o que vira bandido por sem escola etc.

"O império da Corrupção termina onde começa o império da punição!" (Al'Camir)

Apesar de alguma divergência de opiniões com o Deputado Reguffe, no que tange à sua proposta de reforma política, cabe trazer a baila o bom trabalho que ele tem realizado, principalmente quanto ao exemplo de ética e integridade que bem deve servir de motivação aos nossos jovens nesse Brasil tão desprovido de valores!

Amilcar Faria

Deputado Reguffe